A estrutura responsável por conectar o bebê em desenvolvimento à placenta da mãe é denominada cordão umbilical.
Esta estrutura desempenha um papel essencial durante a gestação garantindo o transporte de nutrientes e trocas gasosas.
Mas, como esse processo acontece? A veia umbilical leva sangue rico em oxigênio, proveniente da placenta, e, as artérias
umbilicais transportam o sangue sem nutrientes. Dessa forma, a placenta exerce o papel dos
pulmões do feto, pois eles ainda não estão funcionando.
O cordão umbilical começa a se formar por volta da quarta semana de gestação, parte do abdômen (precisamente do umbigo)
e se conecta no meio da placenta, com comprimento aproximado de 50 a 70 cm e 2 cm de diâmetro.
Antes da formação do cordão, o bebê utiliza os nutrientes presentes no saco vitelino para se desenvolver.
Além de exercer as funções de alimentação e respiração, por meio do transporte de nutrientes e de sangue
rico em oxigênio, o cordão umbilical também é responsável pela excreção, eliminando o dióxido de carbono e os resíduos da alimentação.
Após o nascimento, o médico corta o cordão e, nesse momento, o bebê começa a respirar sozinho.
Você sabia que as células-tronco embrionárias podem ser armazenadas para utilização no tratamento de doenças?
As células-tronco encontradas no cordão podem ser extraídas do sangue e do tecido, ambas não sofreram exposição a vírus, bactérias e
ao meio ambiente, o que favorece a eficácia no combate a algumas doenças como linfoma, leucemia, falências medulares,
metabólicas e imunológicas, entre outras.
Por Carla Marques